11 de mai. de 2012

Ex-"Campeão do aborto" se converte ao movimento pró-vida


Madrid, Espanha, 12 de novembro, 2008 / 09:21 (CNA) -. O jornal espanhol "La Razón" acaba de publicar um artigo sobre a conversão ao movimento pró-vida de um ex-"campeão do aborto."  Stojan Adasevic, que realizou 48,000 abortos, às vezes chegando ao número de até 35 abortos por dia, é agora o mais importante líder pró-vida na Sérvia, após 26 anos como o médico mais renomado do aborto no país.

Segundo Adasevic "Os manuais de medicina do regime Comunista diziam que o aborto era apenas a remoção de uma mancha de tecido", e "a chegada dos aparelhos de ultra-som que permitiam a visão da vida fetal chegaram apenas depois dos anos 80, mas mesmo depois eles se recusaram a mudar aquela opinião histórica. Contudo, eu comecei a ter pesadelos".

Ao descrever sua conversão histórica, Adasevic "sonhou com um belo campo cheio de crianças e jovens que estavam brincando e rindo, de 4 a 24 anos de idade, mas que fugiam dele com medo. Foi então quando um homem vestido com um hábito preto e branco começou a olhar mim, em silêncio. Este sonho foi se repetindo a cada noite, ao que eu acordava suando frio. Uma noite, eu perguntei ao homem de preto e branco quem ele era. "Meu nome é Tomás de Aquino", respondeu". Adasevic, educado em escolas comunistas, nunca tinha ouvido falar do santo e gênio Dominicano."Eu não reconheci o nome ".

"Por que você não me pergunta quem são essas crianças?", questionou o santo a Adasevic em seu sonho.

"Eles são aqueles que você matou com seus abortamentos", São Tomás afirmou a ele.

"Então Adasevic acordou impressionado e decidiu não realizar abortos nunca mais", afirmou o artigo.
"Naquele mesmo dia um primo veio até o hospital com sua namorada, grávida de 4 meses, que gostaria de realizar nela o seu nono aborto - um hábito bem frequente nos países do bloco soviético. O médico concordou. Ao invés de remover o feto pedaço por pedaço, ele decidiu desmontá-lo e removê-lo como uma massa única. Contudo, no momento em que o feto foi totalmente destruído e retirado, seu coração pequeno ainda batia. Adasevic percebeu isso, e se deu conta de que tinha acabado de matar um ser humano".

Após essa experiência, Adasevic "disse ao hospital que ele deixaria de fazer abortos. Nunca antes um médico na Iugoslávia comunista havia se recusado a fazer abortos. Então eles cortaram seu salário pela metade, demitiram sua filha de seu emprego, e impediram seu filho de ingressar na universidade".
Depois de anos de pressão e sofrimento, e quase a ponto de voltar ao antigo hábito de fazer abortos, ele teve um outro sonho com Santo Tomás.

"Você é um bom amigo, não desista", lhe disse o homem de preto e branco. Adasevic buscou se envolver com o movimento pró-vida e por fim acabou conseguindo o feito de exibir na TV da Iugoslávia o filme "O Grito Silencioso" do Dr. Bernard Nathanson, duas vezes.

Adasevic já contou a sua história em diversos jornais e revistas do leste europeu. Ele voltou a fé ortodoxa, que viveu durante sua infância, voltou sua atenção aos escritos de São Tomás de Aquino.

"Influenciado por Aristóteles, Tomás escreveu que a vida humana começa quarenta dias após a fertilização", escreveu Adasevic em um artigo. O jornal La Razon comentou que Adasevic "sugere que talvez o santo queria fazer as pazes para esse equívoco." Hoje o médico sérvio continua a lutar pela vida dos nascituros.

Tradução livre: Cultura da vida

10 de mai. de 2012

Especialistas esclarecem

Boa noite amigos!!!

Acabei de assistir a esse programa postado no blog Nossa amada Vitória em Cristo. Em um tipo de debate, dois especialistas, o Dr. Rodolfo Acatuassu Nunes, professor da Faculdade de Ciências Médicas do RJ e a Dra. Marisa Lobo, psícóloga e professora universitária em Curitiba abordaram a questão da liberação do aborto de anencéfalos e iniciam a conversa comentando o voto do Ministro Cezar Peluso, ex-presidente do STF, que foi contrário à medida.
Há informações importantes e esclarecedoras sobre a diferença da condição de morte encefálica para a condição de anencefalia, além do conceito desta má-formação. São questões técnicas, mas que ajudam a compreender o que envolve essa doença e sua relação de vida. As questões psicológicas também são abordadas com domínio pela especialista, que reforça as consequências que um aborto pode deixar. Vale a pena assistir e indicar aos amigos!








Meu eu sem minha filha

O despertar não é mais o mesmo
às vezes parece ser feito ao esmo
sem vontade, sem desejo
mesmo assim eu me mexo
pois sei que olhando por mim estás.

Tento ser forte e seguir
lutar bravamente, não desistir
pra não te decepcionar

Vezes eu avanço
vezes eu entro em prantos
finjo estar tudo bem
só pra tentar te alcançar

Quero merecer
todo amanhecer
pois você é meu sol
é o meu iluminar

É a mão a que me segura
o sorriso que tranquiliza
a força que eu preciso
mesmo sem aqui estar

Não pude tê-la em meus braços
nem ver a cor do seu olhar
mas só de ouvir seu choro
pude sentir o que é amar

Você mudou meu viver
fez de mim novo ser
que agora espera um dia
poder te reencontrar

Saudades sempre Duda!







Saudade

Hoje eu acordei com saudade dela. Me bateu aquele apertozinho no coração, talvez seja coisa de mãe mesmo... E tem dia que é assim. Não preciso sonhar ou falar dela pra sentir isso. A saudade aperta quando a gente menos imagina, mas chegando o dia das mães, é quando ela mais pesa. Não tem como não ver as crianças do condomínio voltando da escolinha com os presentinhos pras mamães, ou ainda, se estiver andando na rua, ver as promoções das lojas para o dia tão especial, e aí você identifica mães paquerando o presente desejado, ou os filhos discutindo o que comprar, maridos olhando vitrines sem ter a menor ideia do que fazer. É que antes eu só fazia parte desse lado da história. Continuo fazendo, claro, pois a minha mamadí é muito especial pra mim, mas pensar que eu também sou mãe, sem ter a minha filha, dói. Já estou me preparando para as homenagens na missa, para o almoço em família e quero tentar participar de tudo. Mas talvez eu apenas fique em casa... sentindo essa saudade que eu sei, é pra sempre.

7 de mai. de 2012

Entrevistas

Queridos amigos,
Durante os últimos meses fui convidada a dar entrevistas sobre a experiência com a Duda e como meu marido e eu enfrentamos essa fase. A de cima foi uma participação no Programa Bem Vindo Romeiro, da Tv Aparecida, apresentada pelo meu querido amigo Padre Evaldo, no dia em que a liberação do aborto foi anunciada. Esta de baixo foi para a Tv Canção Nova, e foi exibida pouco antes da decisão do STF. Estou meio atrasada pra mostrar a vocês, mas adoraria que vissem os vídeos. E amanhã tem mais! Estarei ao vivo na Tv Aparecida, no Programa Sabor de Vida, às 14h. Eles estão fazendo uma semana especial para o dia das mães e me convidaram. Quem puder, assista e ajude a defender a Vida! Grande abraço a todos!


Se querem embasamento legal, aí vai!

Um dos mais renomados juristas brasileiros, Dr. Ives Gandra Martins, explica na reportagem abaixo, como a liberação do aborto em casos de anencefalia pode ser revertida. Vale a pena ler:

http://www.dcomercio.com.br/index.php/politica/sub-menu-politica/86292-aborto-congresso-pode-reverter-decisao

Abaixo, uma cópia da entrevista:


A única saída para as entidades contra o aborto reverterem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) – que autorizou o aborto de fetos anencéfalos – é apelar ao Congresso Nacional pela anulação da nova regra.
A tese é do jurista de São Paulo Ives Gandra Martins. De acordo com o advogado, o Congresso pode tomar a decisão com base na prerrogativa de que ele deveria decidir sobre a questão do aborto com a criação de legislação específica; e não o Supremo, com base em sua avaliação.
Gandra é um dos juristas que assinaram um documento defendendo o voto contra a legalização do aborto de anencéfalo pelo STF. No documento, denominado memorial, os juristas – que formam a União de Juristas Católicos de São Paulo e União de Juristas Católicos do Rio de Janeiro – afirmam que os defensores da proibição total do aborto não foram ouvidos pelos ministros antes dos votos. Em entrevista do Diário do Comércio, Martins observa ainda que a decisão do Supremo vale e deve ser respeitada. Veja a seguir os principais trechos da entrevista.

Diário do Comércio – Como o senhor avalia a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o aborto de anencéfalos?
Ives Gandra Martins – A decisão está tomada e vale. Eu entendo, do ponto de vista exclusivamente acadêmico, que foi uma decisão incorreta. Eu entendo que o Supremo não tem essa competência, com base no artigo 103 parágrafo segundo da Constituição Federal. O correto seria o STF esperar uma decisão por parte do Congresso sobre o assunto. Assim, houve uma invasão de competência da Justiça no Legislativo. No mais, o direito à vida é inviolável. E nossa legislação garante que a vida começa na concepção.

DC – Como fica agora?
Martins – O problema é se determinar, a partir de agora, uma anencefalia com absoluta segurança. Isso não é fácil para a Medicina. Por outro lado, o direito à vida não é determinado se o feto está bem ou mal formado. Se pensarmos assim, o doente terminal também não tem condições de sobreviver, então vamos legalizar a eutanásia. A vida é inviolável, mas se você a relativiza dizendo que alguém não tem condições de sobreviver, pode-se matar esse alguém.

DC – Como o senhor vê a atuação dos magistrados que votaram contra?
Martins – Com todo respeito que tenho pelos ministros do Supremo, acho que o ministro (Enrique Ricardo) Lewandowski foi muito claro, ao dizer que "não temos competência para decidir"; e o ministro (Antônio Cezar) Peluso também foi muito claro em dizer que "a vida é inviolável", e o que está na Constituição não pode ser interpretado de modo diferente. E essa é a nossa posição.

DC –Existe alguma possibilidade de reverter a posição do Supremo?
Martins – Só se o Congresso resolver anular a decisão. Porque o Congresso pode anular, com base no artigo 49 inciso onze da Constituição [cabe ao Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes].

DC – É a única saída das entidades contra o aborto? Pressionar o Congresso pela anulação da decisão do STF?
Martins – É conseguir que o Congresso reverta a decisão, dizendo que houve invasão de competência.