27 de out. de 2011

Como o tempo passa....

Hoje a Duda, ou Madú, completaria 3 anos. Às vezes vejo crianças na rua, em restaurantes, em festas, e fico imaginando como ela estaria. Se teria os cabelos lisos como o meu, a cor dos olhos, se seria mais magrinha, ou mais fortinha, se seria tagarela como a mãe, ou mais séria, se pareceria comigo ou com o pai... Mas hoje é um pensamento menos dolorido. Uma saudade nostálgica sim, mas com menos sofrimento. Quero celebrar a vida hoje, lembrar do quanto foi bom passar os curtos momentos com ela, do quanto valeu a pena esperar, do quanto foi bom ouvir seu chorinho ao nascer.
Tenho a certeza de que ela intercede por esta família que a ama e sabe que um dia nos encontraremos . Maria Eduarda dos Reis Henrique, a mamãe e o papai te amam muito!

26 de out. de 2011

Convite!


Convite feito Movimento Pró-Vida


Prezados Amigos pró-Vida

Foi inaugurado na última segunda-feira, 24/10, o programa "A Voz do Brasil pela Vida" que será levado ao ar, no Youtube, todas as semanas, para atualizar os novos lances de movimentos pró-vida, projetos de lei em defesa da vida ou projetos que agridem a vida, e ser, portanto, um porta voz do grito silencioso de milhões e milhões de bebês que são assassinados no ventre materno. Convidamos, pois, a todos os pró vidas que divulguem para os seus fichários e redes sociais para constituirmos com isto, uma central de informações em defesa da vida.

Para assistir ao primeiro deles clique aqui, ou copie e cole no seu browser o endereço abaixo:



O porta-voz é bastante conhecido de muitos dos lutadores em defesa da vida: cel. Paes de Lira, que há tempos vem lutando em defesa de valores da família contra uma verdadeira revolução cultural que visa, em todo o mundo destruir valores éticos, morais e religiosos. Trata-se de uma verdadeira perseguição religiosa em curso. Precisamos nos unir, precisamos lutar, sob pena de mais cedo ou mais tarde, assistirmos a derrocada da sociedade ocidental e cristã.

Atenciosamente
Diogo Waki
Coordenador Nacional do Brasil pela Vida

13 de out. de 2011

Como cada dia de vida vale a pena!

Esse vídeo, indicado pela Núbia em um comentário no outro post, me conquistou logo de cara! É simples, sem efeitos especiais, mas expõe em sua simplicidade a maneira mais sublime de demonstrar o amor de um pai e uma mãe a um filho! Eles também optaram pela vida, por respeitar o sentido natural das coisas, e conseguiram ser felizes em sua decisão. Apreciem! 

10 de out. de 2011

DIA NACIONAL PELA VIDA



No último sábado celebramos o Dia Nacional pela Vida. 
Em todo o Brasil foram realizadas inúmeras manifestações, painéis, assembléias, congressos e até protestos. Na semana em que comemoraremos o dia da criança e também o dia de Nossa Senhora Aparecida, que tal pararmos um pouco para refletir sobre o assunto? Não é uma data criada sem nenhum embasamento. 

Declaração da CNBB sobre o DIA NACIONAL PELA VIDA - Novembro/1999

"O dia pela vida" já é celebrado em muitos países do mundo. A CNBB em reunião do Conselho Permanente, em novembro de 1999, oficializou o dia 08 de outubro como o "DIA NACIONAL PELA VIDA". Esta data foi escolhida por estar na semana da criança, comemorada em todo o país.
A carta magna sobre a vida é a encíclica de João Paulo II "Evangelium Vitae" (EV). O papa, neste texto, enaltece a vida, como o dom dos dons que recebemos de Deus. Infelizmente, como enfatizou, vivemos em um mundo que parece incentivar mais a cultura da morte. "Estamos plenamente conscientes, diz o papa, de que nos encontramos perante um combate gigantesco e dramático entre o mal e o bem, a morte e a vida, a "cultura da morte" e a "cultura da vida". Encontramo-nos não só "diante" mas necessariamente no "meio" de tal conflito: todos estamos implicados e tomamos parte nele, com a responsabilidade iniludível de decidir incondicionalmente a favor da vida" (EV 28). Neste contexto, o papa fala, não só dos atentados diretos à vida como o aborto, a eutanásia, os homicídios e os genocídios que, acontecem nas guerras, limpezas étnicas, chacinas, e outros, mas de outros verdadeiros genocídios lentos, não menos cruéis, provocados pela desnutrição, fome, miséria, enfermidades facilmente superáveis, a violência institucionalizada pelo narcotráfico, trabalho infantil, comércio de criança e mulheres, entre outros.

O Banco Mundial, em seu recente relatório, publicado no dia 12 de setembro último, sobre o "desenvolvimento mundial e o combate à pobreza" relata alguns resultados que denunciam a "cultura de morte" em que vivemos. No decênio 1980-1990, a pobreza no mundo não foi combatida, mas, estimulada. Diz o relatório que 2.800 bilhões de pessoas no mundo, quase a metade da população mundial, vivem com renda menor que 2 dólares diários, dos quais 1,2 bilhão (22% dos habitantes da terra) vivem com renda menor que 1 dólar diário. Na América Latina, 15% de sua população vivem, ainda, em estado de pobreza absoluta.

A Campanha da Fraternidade deste ano, ecumênica, postula dignidade e paz para todos, num novo milênio sem exclusões sociais. A exclusão social faz parte de um mundo onde o econômico prevalece sobre o social. A lógica do mercado é diferente da lógica do evangelho. A vida humana não é uma mercadoria, descartável. O corpo humano não é puro instrumento da produção e do prazer. Diz o Papa: "A vida humana é sagrada, porque, desde a sua origem, supõe a ação criadora de Deus e mantém-se sempre numa relação especial com o criador, seu único fim" (EV 53). A vida humana possui, portanto, um caráter sagrado e inviolável" (EV 22).
O recente Plebiscito sobre a "Vida acima da dívida", participado por mais de 6 milhões de brasileiros, foi quase unânime em pedir uma auditoria sobre a dívida externa, aliás exigência da Constituição de 1988. O papa, neste ano jubilar, faz veemente apelo em favor do perdão das dívidas dos países pobres e da globalização da solidariedade.
Estamos no ano jubilar do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele resumiu sua vida nesta frase lapidar: "Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância" (Jo 10,10). Jesus pede vida em abundância para todos e não só para parte dos seres humanos.
Aproveitamos o dia 08 de outubro, "Dia Nacional pela vida", para meditar sobre o grande dom, não só da nossa própria vida, mas da vida de todos os nossos irmãos, especialmente os mais marginalizados e excluídos socialmente.
Dom Aloysio José Penna
Setor Família e Vida da CNBB


4 de out. de 2011

Por que não abortei?

Abortar? Como assim abortar? E interromper a vida da minha filha?
Quem aquela médica pensava que era pra me dizer o que era o melhor a fazer?
Foram essas as perguntas que me fiz mesmo depois de me acalmar, com o diagnóstico da síndrome da minha filha ainda entalado na garganta. Eu já me sentia mãe, desde antes de confirmar a gravidez. Como poderia pensar em uma coisa dessas? Resolvi apenas continuar o ciclo natural das coisas, da vida. Não houve dúvida, nem minha nem do meu marido. Aguentaríamos o quanto a Duda ou Madú, aguentasse. E assim levamos até a 39ª semana, quando aconteceu o parto. E não me arrependo!
Pude ser mãe daquele bebezinho durante todo esse período. Conversava com ela o dia todo. A acordava quando eu acordava e a colocava pra dormir quando ia pra cama. Avisava quando estávamos indo passear, e mostrava a ela todo o carinho que ela recebia quando chegava uma visita, na maioria das vezes com um presente na mão.
Sim, ganhei muitos presentes! Um enxoval quase completo, com direito à kit de berço, fraldas, roupas e tudo mais. E não me sentia mal com isso. Eu acreditava e continuo acreditando em milagres, mas em todas as minhas mais dolorosas orações não sentia que era vontade Deus curá-la para que eu pudesse tê-la comigo por mais tempo. Então passei a ver o milagre de outra maneira. Ele foi acontecendo cada dia em que a  Maria Eduarda continuava conosco.
Quando já sabia do problema, estava novamente em discussão no STF - Superior Tribunal Federal, a liberação do aborto para casos de anencefalia. Uma afiliada da Tv Globo queria repercutir o assunto na região onde morava, no Vale do Paraíba, e como tenho muitos colegas lá, entraram em contato comigo. Foi bom. Assim eu pude primeiro, já contar pra todo mundo qual era o problema sem ter que ficar explicando um por um que me abordasse e, segundo, expôr minha opinião contra o aborto. Em seguida, gravei um depoimento, que em breve postarei aqui, levado pela Dra. Elizabeth Kipman, da Comissão em Defesa da Vida da CNBB ao STF durante os debates. Adoraria ter ido lá pessoalmente, mas não era conveniente aos 7 ou 8 meses de gravidez.
Era o que eu podia fazer! Brigando pelo filho dos outros, me senti brigando pela vida da minha filha.
E assim quero continuar. Por isso, além de minha experiência, dos meus sentimentos, também quero dividir com vocês tudo que for notícia, informação, novidades e conquistas sobre a Defesa da Vida!
Tenho certeza de que poder trabalhar nesse sentido, é uma maneira de retribuir a toda alegria que minha filha me trouxe. Pois ela me trouxe várias. Quando reagia chutando minha barriga em nossas conversas, quando mexia lá dentro, como se quisesse me afirmar que ainda estava lá, comigo! Quando chorou ao nascer, mesmo sem ter condições para isso, quando segurou meu dedo com todos os da mãozinha dela, como se não quisesse que eu fosse embora. Quando resistiu fortemente por três dias, permitindo que eu pudesse dizer e transmitir a ela o quanto eu a amava. Talvez seja difícil para você compreender como posso ver isso como alegrias. Mas hoje tenho condições de afirmar isso, por entender que esse foi o plano de Deus na minha vida, e que Ele poderia tê-la levado ainda dentro da minha barriga, mas olha o quanto mais me foi permitido!
Se as vezes me pego chorando, é de saudade, uma saudade natural, normal, sem culpa. Uma saudade de coisas que não pude fazer, como trocar a fralda, dar banho, amamentar, pegar no colo... mas também uma saudade das poucas que pude. Agora, imaginem se eu tivesse feito o contrário?